Ser professor é ... Amar!

Acima de tudo, AMAR! Pois o amor é ferramenta indispensável ao ato de educar, é uma entrega total de dedicação e cumplicidade do professor para com o aluno e vice-versa.
De que adianta um profissional ser muito qualificado, cheio de títulos e não se permitir envolver afetivamente no processo de ensino-aprendizagem? Ou mesmo construir uma montanha entre os alunos e o mesmo? É muita artificialidade. Certamente nossos melhores professores tornaram-se inesquecíveis em nossos corações por injetarem altas doses de amor nas suas práticas pedagógicas.
Recuso-me a compreender alguém que se diga educador e não compartilhe de tais perspectivas, pois o próprio cotidiano nos induz a criar vínculos, relações afetivas pertinentes à essência humana presente na maioria das pessoas. Infelizmente, muitas pessoas ainda concebem a educação como fruto de uma prática metódica e pouco dinâmica, visando somente resultados mecânicos. Há também aqueles que são apenas empregados cumprindo um expediente, reclamando do salário, odiando seus alunos, completamente sem compromisso educacional.
Entendo que educar um ser humano é uma tarefa muito complexa e que exige toda a nossa entrega, além de exigir o estabelecimento de algo fundamental: a confiança. É necessário ser digno da confiança do aluno, para entrar em suas vidas e poder desempenhar o àrduo, porém maravilhoso, exercício de educar. A dinâmica da reciprocidade é como o adubo que fertiliza a plantinha até que ela se transforme numa linda árvore e produza deliciosos frutos.
Eu prefiro o amor, sempre o AMOR. É o instrumento, o meio, o caminho para alcançar os objetivos almejados pedagogicamente. De certo, não há educação sem amor, aí estaremos falando de qualquer outra coisa, menos educação.